quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DE MALAS PRONTAS PARA NOVAS AVENTURAS...

Sexta, 18, embarco para Santiago do Chile com minha amiga e parceira profissional, Luciana Souza. O outro companheiro de trabalho, Eduardo Coutinho, segue depois.
Na mala vai o figurino e os objetos do querido 'Personagem' do espetáculo Em Tempos de Paz.
Escrevi o texto em 2006 e o espetáculo estreou em 2010. No mesmo ano fiz minha primeira apresentação internacional em Mar del Plata, no VI Festival Iberoamericano Cumbre de Americas.
Neste ano de 2011 a alegria veio em dose dupla: o espetáculo foi selecionado para o Festival Internacional de Teatro ARRE 2011 em Tucumán, Argentina; recebi o convite para me apresentar no I Festival Internacional Teatro Huemul em Santiago, Chile.
Para o ano que vem também há alegrias em formação, mas só contarei no momento oportuno.
Talvez após viajar muuuuiiito conseguirei estrear o espetáculo aqui na minha cidade... A vida é assim.
Merda pra nós!!!! Uhuuuu!!

domingo, 18 de setembro de 2011

DOS À DEUX
Tem coisas que acontecem na hora certa. Podemos dar o nome de sopro divino, conspiração do universo, acaso... Enfim, num momento importante da minha vida tive a oportunidade de trabalhar por um breve período com os rapazes do Dos à Deux, Artur e André.
Acompanhei o espetáculo Aux Pieds de la Lettre. Não sei o que mais me arrebatou, o espetáculo ou o trabalho deles nos bastidores durante a montagem.  Virei fã.  
“No começo, é como uma expedição em busca de sombras, sonhos, objetos e fragmentos de vida…
Como dizer? Como se conta o que não se exprime com palavras? (...)
Eles são dois. Às margens do vazio, como corpos suspensos. Surgem em um palco quase nu, com apenas uma mesa de formas burlescas e mágicas…
À margem do mundo exterior, o corpo de um serve à loucura do outro. (...)”



Deste encontro veio a energia necessária para continuar, ou melhor, para trilhar um novo caminho. Como primeiro fruto, Em Tempos de Paz.

sábado, 6 de agosto de 2011

MÁSCARAS                                   

Instituto de la Máscara - Buenos Aires

"Há um mapa. É um corpo marcado, histórico e erógeno. O corpo percorre uma história tecida de palavras, ações, afetos, contatos, sensações. É um corpo pessoal, individual, e também nesse corpo está o corpo familiar e social. As histórias convivem entre si. É um percurso biológico, relacionado com prazer e angústia, unidade e fragmentação, reparação e destrutividade.
 A marca, a cicatriz é a máscara. 
Esta é o emblema desses percursos.
O percurso é a odisséia do corpo."

Mário Buchbinder

(...) Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo (...)
Álvaro de Campos

Coimbra - Portugal


sábado, 11 de junho de 2011

MÁSCARA/PERSONA

Nossa Persona é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. É o caráter que assumimos; através dela nós nos relacionamos com os outros. 

O termo Persona é derivado da palavra latina equivalente a máscara e se refere às máscaras usadas pelos atores no drama grego para dar significado aos papéis que estavam representando. Nos dramas gregos, as máscaras dos atores informavam a toda a plateia, ainda que de forma um pouco estereotipada, sobre o caráter, as atitudes do papel que cada ator estava representando. As palavras "pessoa" e "personalidade" também estão relacionadas a este termo. 

A máscara ou Persona serve para proteger o Ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que nos invadem. Ela é também um instrumento precioso para a comunicação: a capacidade de usar diferentes máscaras (mãe, filha, chefe, estudante, amiga, professora, etc.) nos auxilia nas relações sociais. 

Normalmente, a máscara ou Persona deveria reduzir-se a um compromisso com o social; contudo, algumas vezes ela literalmente gruda, tornando-se tão forte que oprime e toma o lugar que deveria estar reservado ao Eu individual, reduzindo-o a coadjuvante.




Marcel Marceau e suas máscaras...   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MÁSCARAS


Depus a Máscara

Depus a máscara e vi-me ao espelho. — 
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor, 
 Assim sem a máscara. 
E volto à personalidade como a um términus de linha.
(Álvaro de Campos)

"Não existe nenhuma atividade humana onde não esteja implicada uma máscara (...). No uso concreto da máscara produz-se imediatamente um efeito de desmascaramento, de desestruturação. Uma conexão com outros aspectos, personagens, papéis. É importante que se permita o jogo com esse outro.  Trata-se de gerar espaços, matrizes imaginárias, para que esses aspectos rechaçados ou reprimidos possam ter lugar...". 

(Mário Buchbinder)

O sol em flor

Alternância de eus

quarta-feira, 13 de abril de 2011

DIVULGANDO COISAS BACANUDAS


São Paulo é uma cidade efervescente. Há atividades para todos os gostos e bolsos.
Para bolsos momentaneamente vazios, pouco ocupados ou recheados e bem guardados, três dicas bacanudas e GRATUITAS: 

Foto: Bob Sousa
Espetáculo:  Luis Antonio - Gabriela
(Centro Cultural São Paulo)

Entrada franca - retirada de ingressos: na bilheteria (terça a domingo, das 10h às 22h), somente na semana da apresentação grupo: Cia. Mungunzá de Teatro - texto: argumento de Nelson Baskerville - intervenção dramatúrgica: Verônica Gentilin - direção: Nelson Baskerville - elenco: Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Beda, Marcos Felipe e Day Porto
O espetáculo revela a trajetória, por meio de impressões recortadas, de um travesti de meia idade que, posteriormente, se tornou uma figura conhecida no exterior sob o codinome Gabriela. A partir de levantamentos biográficos, que consistem em fotografias, diários, cartas, entrevistas com familiares e amigos e objetos pessoais, a Cia. Mungunzá de Teatro leva aos palcos a história que passa sob o reflexo da violência familiar em decorrência da ditadura militar, sob vários pontos de vista. Quarta a sábado, às 21h
Espaço Cênico Ademar Guerra (80 lugares)



Intervenção realizada pelo Grupo Improvise


Psicodrama Público
(Centro Cultural São Paulo)

Sempre aos sábados, das 10h30 às 13h - Sala Adoniran Barbosa (não há necessidade de inscrição prévia. Basta chegar e participar)
Realização: Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo

O Centro Cultural São Paulo oferece sessões abertas de psicodrama com o objetivo de criar espaços públicos que possam acolher diferentes subjetividades, onde seja possível a troca de idéias, valores e experiências de vida através da construção coletiva de histórias dramatizadas. Nesses encontros os participantes podem experimentar ser ator e autor de suas próprias histórias, com sentidos individuais e coletivos. Como é o habitual, não há tema ou "script" pré-fixado. Com responsabilidade e preocupação ética, e muita criatividade coletiva e espontaneidade, o trabalho visa colocar no palco questões trazidas pelas pessoas presentes, como situações institucionais, grupais, familiares, da cidade e de seus moradores, vividas em nosso dia-a-dia. Não há necessidade de inscrição- informações: Divisão de Ação Cultural e Educativa - tel. 3397-4037

  

Para os 'Psis', 'coporais' e simpatizantes:

 convida para Ciclo de Palestras gratuitas 
Diálogos para repensar a clínica corporal na atualidade


nas QUARTAS-FEIRAS  de cada mês, sempre às 20h30min.
Maiores informações : www.ibpb.com.br (clicar em agenda) 
Fone: (11) 3251 2985. Vagas Limitadas.   

27 de abril - Supervisão Pública 
Apresentação do caso:Márcia Coelho
Supervisores  : Claudio Mello Wagner e Davy Bogomoletz

25 de maio - A clínica hoje: o existir em nossa contemporaneidade
Palestrante: Dilu Aldrighi

29 de junho - O medo no corpo: a fobia na clínica corporal 
Palestrantes:  Léia Cardenuto e Ricardo Rego


segunda-feira, 21 de março de 2011

AQUECENDO OS TAMBORES:
NOVENTA ANOS DE POLTRONA...

Dia 1° de abril o Grupo Improvise realizará uma apresentação gratuita no Instituto Sedes Sapientiae em comemoração aos 90 anos de nascimento do Psicodrama.
Como aquecimento para essa grande comemoração, compartilho as palavras de Moreno sobre a noite de 1° de abril de 1921.
Em breve divulgarei o convite oficial.
Ah... O Grupo Improvise trabalha com o método de Teatro de Reprise: os ego-atores encenam as histórias/cenas contadas pelo narrador/público.  O público, de forma absolutamente espontânea,  entra com a dramaturgia. Ok?!!

Sessão I - O Berço do Psicodrama

O caminho mais curto para chegar à essência de uma ideia é explorar como foi concebida e anunciada pela primeira vez. As potencialidades terapêuticas quase ilimitadas do psicodrama talvez justifiquem que retrocedamos até ao seu berço. O psicodrama nasceu no dia das mentiras, 1° de abril de 1921, entre as 7 e às 10 horas da noite.
O local de nascimento da primeira sessão psicodramática foi a Komoedien Haus, um teatro dramático de Viena. Eu não possuía um elenco de atores nem uma peça. Apresentei-me nessa noite sozinho, sem preparação alguma, perante uma plateia de mais de mil pessoas. Quando a cortina foi levantada, o palco estava vazio, com exceção de uma poltrona de pelúcia vermelha, de espaldar alto e armação em talha dourada, como o trono de um rei. No assento da poltrona havia uma cora dourada. O público compunha-se, além de uma maioria de curiosos, de representantes de estados europeus e não-europeus, de organizações religiosas, políticas e culturais. Quando me lembro de tudo isso, fico espantado com a minha própria audácia. Foi uma tentativa de tratar e curar o público de uma doença, uma síndrome cultural patológica de que os participantes compartilhavam. A Viena do pós-guerra fervia em revolta. Não tinha governo estável, nem imperador, nem rei, nenhum líder. Tal como a Alemanha, a Rússia, os Estados Unidos e, na verdade, todo o mundo povoado, também a Áustria estava inquieta, em busca de uma nova alma.


Quem conta a próxima cena?
 
Mas, falando em termos psicodramáticos, eu tinha um elenco e tinha uma peça. O público era o meu elenco, as pessoas que enchiam o teatro eram como outros tantos dramaturgos inconscientes. A peça era o enredo em que haviam sidos jogados pelos acontecimentos históricos e em que cada um desempenhava um papel real. Como diríamos hoje, o meu intento era conseguir o sociograma em statu nascendi e analisar a produção. Se conseguisse converter os espectadores em atores, os atores do seu próprio drama coletivo, isto é, dos dramáticos conflitos sociais que estavam realmente envolvidos, então a minha audácia estaria recompensada e a sessão poderia começar. O tema natural do enredo foi a busca de uma nova ordem de coisas, testar cada um dos que, no público, aspirassem à liderança e, talvez, encontrar um salvador. Cada um segundo o seu papel, políticos, ministros, escritores, militares, médicos e advogados, todos foram por mim convidados a subir no palco, sentar-se no trono e atuar como um rei, sem preparação prévia e diante de um público desprevenido. O público era o júri. Mas deve ter sido, na realidade, uma prova muito difícil; ninguém passou nela. Quando o espetáculo terminou, verificou-se que ninguém se havia considerado digno de tornar-se rei e o mundo continuou sem líderes. A imprensa vienense, na manhã seguinte, mostrou-se muito perturbada com o incidente. Perdi muitos amigos mas registrei, calmamente: “Ninguém é profeta em sua própria terra”, e continuei com minhas sessões perante assistências de países europeus e nos Estados Unidos.
"
 ( MORENO, 1946)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

'O QUERERES E O ESTARES SEMPRE A FIM'



Como disse Eugenio Barba, "meu corpo é meu país. O único lugar no qual eu sou sempre. Não importa onde eu vou, estou sempre em mim, sempre em meu país. Nunca estou no estrangeiro, nem no exílio, quando não estou separado do meu corpo. Quando digo corpo, entendo essa parte da alma que pode ser percebida por nossos cinco sentidos, a respiração vital, o pneuma  e o ruach, o eu total, o mistério das potencialidades da vida que eu encarno."


A Psicologia Biodinâmica, desenvolvida pela psicóloga e fisioterapeuta norueguesa Gerda Boyesen, estuda e trata dos processos psicológicos no contexto amplo de vida de uma pessoa. Os processos "da mente" e "do corpo" são vistos como aspectos em interfuncionamento de um único desenvolvimento biodinâmico.
Ebba Boyesen, cofundadora da Psicologia Biodinâmica,  trará desdobramentos das raízes reichianas na Psicologia Biodinâmica.

Ótima oportunidade para arar a terra, semear bons frutos e regá-los com nosso suor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

GRUPO IMPROVISE SE APRESENTA EM CAMPINAS NA COMEMORAÇÃO DE UM ANO DO PSICODRAMA PÚBLICO 

O Grupo Improvise, especializado na técnica de Teatro de Reprise (diretor, ego-atores, músicos e plateia ligam-se pela espontaneidade e versatilidade e histórias reais são recriadas e encenadas de improviso), foi convidado pelo Grupo de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de Campinas (IPPGC) para se apresentar em Campinas na comemoração a um ano de atividades do Psicodrama Público. O tema disparador da apresentação será: O primeiro ano de bons projetos. 
A Associação Campineira de Imprensa tem sido importante parceira desse projeto ao ceder suas instalações para as intervenções. A associação fica na Rua Barreto Leme, 1749, Centro, Campinas.
A apresentação do Grupo Improvise ocorrerá no dia 03/02, das 19h às 21h.

O grupo Improvise será representado por: Rosane Rodrigues (direção); Beatriz Petrilli, Eduardo Coutinho, Gisele Jorgetti, Janaína Barea, Luciana Souza, Ricardo Lemos e Rina Nemenz (ego-atores); Marquinhos Negrão (música).

O Psicodrama Público de Campinas foi inspirado nas atividades realizadas no Centro Cultural São Paulo. O Psicodrama Público do CCSP acontece desde 2003 e tem o objetivo de "criar espaços públicos que possam acolher diferentes subjetividades, onde seja possível a troca de idéias, valores e experiências de vida através da construção coletiva de histórias dramatizadas. Nesses encontros os participantes podem experimentar serem ator e autor de suas próprias histórias, com sentidos individuais e coletivos. Como é o habitual, não há tema ou "script" pré-fixado. Com responsabilidade e preocupação ética, e muita criatividade coletiva e espontaneidade, o trabalho visa colocar no palco questões trazidas pelas pessoas presentes, como situações institucionais, grupais, familiares, da cidade e de seus moradores, vividas em nosso dia-a-dia."

Para saber mais sobre o Grupo Improvise: www.grupoimprovise.com.br
Sobre o Grupo de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo de Campinas: www.ippgc.org.br
Sobre o Psocodrama Público do CCSP: psicodramaccsp.wordpress.com ou
www.centrocultural.sp.gov.br/saiba_mais/oficinas_psicodrama_materia.asp

domingo, 9 de janeiro de 2011

ENCONTROS: MARIO BUCHBINDER  E BUENOS AIRES
 Há encontros que mexem com a gente e parece que o Universo se encarrega de fazer com que eles aconteçam novamente. Foi assim com Mario Buchbinder. Como já relatei aqui, tive a oportunidade de conhecê-lo no Congresso Internacional de Psicodrama e eis que, meses depois, volto a revê-lo em seu espaço, o Instituto de La Máscara. Um encontro breve, mas que me alimentou.

Alimentar...
Acho que é o verbo perfeito para 
descrever meu encontro com Buenos Aires.  
Pude me alimentar de novas cores, lugares, arte, cultura, gestos, movimentos...  



Instituto de La Máscara, espaço de muita vida, trabalho e pesquisa:


"Há um mapa. É um corpo marcado, histórico e erógeno. O corpo percorre uma história tecida de palavras, ações, afetos, contatos, sensações. É um corpo pessoal, individual, e também nesse corpo está o corpo familiar e social. As histórias convivem entre si. É um percurso biológico, relacionado com prazer e angústia, unidade e fragmentação, reparação e destrutividade. A marca, a cicatriz é a mácara.  Esta é o emblema desses percursos. O percurso é a odisséia do corpo."
"Não existe nenhuma atividade humana onde não esteja implicada uma máscara (...). No uso concreto da máscara produz-se imediatamente um efeito de desmascaramento, de desestruturação. Uma conexão com outros aspectos, personagens, papéis. É importante que se permita o jogo com esse outro.  Trata-se de gerar espaços, matrizes imaginárias, para que esses aspectos rechaçados ou reprimidos possam ter lugar...". 

O pós-dramático em Buchbinder: "Estampas [espetáculo que estreou em 1989] se transformou em um gênero. Esses textos são estampas intercambiáveis de tal modo que se alguém destacasse uma página poderia encontrar um texto, e logo outro, e em seguida encontrar ilustrações do século XX e logo outra, da Idade Média. Da mesma forma, com a música, em que de um lado tenho Gardel e, de outro, tenho Beethoven e Charly Garcia. Qual seria a coerência desse conjunto? A do conjunto e da collage. A imagem de uma Bíblia interminável de Borges no Livro de Areia aproxima-se da imagem dessa estética. As máscaras usadas na desestruturação também questionam um tipo de coerência e apresentam outra, a da desestruturação que permite jogar com outras harmonias (...). Essa poética exige (...) um espectador que aceite essa estética no teatro como a aceita (...) na vida. Por exemplo, quando seus pensamentos vagam livremente e você pensa em coisas totalmente diversas. Assim, em uma situação de alegria, você pode estar pensando em algo triste etc. Ou quem está olhando pela janela de um ônibus e vai se defrontando com cenas totalmente diversas, e não lhe parece estranho que assim aconteça no cotidiano. (...) A beleza nessa poética relaciona-se com o poder entrar em harmonia com essa heterogeneidade. É outra harmonia. Relaciona-se com a simultaneidade de cenas que exige outra lógica, além da de causa e efeito, para poder ser compreendida."
Mario Buchbinder em A poética do desmascaramento.